ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A GESTANTES: DÚVIDAS E PECULIARIDADES.

Tatiele Fillipin Venturini, Diely Job Rodrigues, Rosiane Stefanello, Nur Khaled, Kathiele Dalzochio Bueno

Resumo


A gravidez é um processo que envolve mudanças fisiológicas e psicológicas complexas para o organismo feminino. É ainda presente a crença popular de que mulheres grávidas não devem receber assistência odontológica devido à possibilidade de prejuízos para si próprias e/ou para o feto em formação. Muitos cirurgiões-dentistas mostram-se relutantes no momento de atender uma gestante. São muitas as incertezas acerca dos riscos que o seu tratamento pode trazer, tanto para a mãe, como para o seu futuro filho. Sabe-se, entretanto, que a gestante em situação de urgência odontológica não só pode como deve passar por procedimentos que venham a lhe devolver a tranqüilidade necessária para a continuidade de seu período gestacional. Além disso, cuidados preventivos devem ser intensificados, pois alterações bucais costumam ser freqüentes durante este período especial. O foco nos cuidados com a gravidez e o conseqüente descuido das gestantes com suas tradicionais ações de higiene bucal, mostra-se como a possível causa destas alterações. São pacientes mais vulneráveis, preocupadas ao extremo com qualquer ação que possa repercutir negativamente sobre o seu organismo. Assim, intervenções odontológicas mais invasivas e que não representem situação de urgência, acabam por ser adiadas a épocas posteriores ao nascimento da criança. Considerando a gestante como uma paciente de necessidade especial temporária, o presente estudo propõe uma revisão de literatura que auxilie os cirurgiões-dentistas a um atendimento eficaz e seguro a esta clientela, de modo que profissional e paciente sintam-se tranqüilos diante da necessidade de qualquer intervenção.

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