Terapias Alternativas e suas práticas na Saúde Mental
Resumo
Introdução: Com o crescimento da cultura ocidental no Renascimento, o paradigma mecanicista cartesiano passou a ser aquele que explica o processo saúde-doença. No entanto, o interesse em terapias que acrescentam o espírito “à tríade mente/corpo/meio ambiente” cresceu mundialmente. Objetivo: Apresentar informações a respeito da prática de algumas terapias alternativas como ferramentas terapêuticas pelo profissional da área da saúde mental. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória e transversal. Para tanto, foram utilizados artigos dispostos em sites para busca de dados, revistas e órgãos da área da saúde. São articuladas as ideias encontradas na literatura que envolvem saúde mental e terapias alternativas. Resultados: Ainda que as terapias alternativas sejam pouco contempladas nos currículos de graduação, as mesmas são frequentemente procuradas pelos mais diversos segmentos da sociedade, desde a população leiga até profissionais. Algumas terapias diferentes, outras semelhantes entre si, são aceitas por diferentes conselhos que regulamentam as profissões. Algumas terapias já são reconhecidas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, comprovando a existência legal da profissão. Discussão: Em tratando-se de evidência de êxito, estudos avaliam os efeitos das técnicas complementares, entre elas, as Intervenções Espirituais/Religiosas (IERs) que apontaram para benefícios clínicos como a redução dos sintomas de ansiedade e estresse e maior satisfação com tais abordagens. Conclusão: Aparentemente há um crescimento da aderência às terapias alternativas no Brasil. Indica-se o estudo minucioso das técnicas ainda não regulamentadas/reconhecidas, para averiguar-se suas possibilidades e limitações no campo da saúde.
Palavras-chave
Referências
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