ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO PARA PSICÓTICOS: UMA REVISÃO NA LITERATURA

Bruna Giovanaz Hachterberg, Marcele Schreiner Tonet

Resumo


INTRODUÇÃO: O discurso e o saber psiquiátrico, os quais preconizam o normal, acabaram por isolar o sujeito com transtorno mental da família e da sociedade durante longos anos. Apenas em 2001 inicia-se, através da reforma psiquiátrica e da desinstitucionalização, um processo que assegura aos sujeitos seus direitos e o retorno às suas famílias e ao convívio social. É neste cenário que o acompanhamento terapêutico ganhara maior destaque, por tratar-se de uma ferramenta complementar aos tratamentos psiquiátricos, tanto na prevenção quanto na modalidade de atendimento. OBJETIVO: Esta pesquisa tem como objetivo descrever o acompanhamento terapêutico como uma prática de atendimento alternativo para além do tratamento medicamentoso para psicóticos, a partir de uma revisão na literatura. METODOLOGIA: Do ponto de vista metodológico, seu delineamento é de cunho bibliográfico através de uma revisão bibliográfica exploratória. RESULTADOS: Através dos resultados, evidencia-se que o acompanhamento terapêutico tornara-se extremamente importante como uma nova modalidade de trabalho a qual oferta aos indivíduos o desenvolvimento de relações, lugar e mundo, ajudando-os a superar seu adoecimento psíquico, tornando possível sua reinserção social e a recuperação da sua própria subjetividade. Com esta pesquisa pretende-se gerar maior subsídio para o estudo e debate, bem como contribuir com a reflexão e adoção de novas medidas de saúde.


Palavras-chave


Desinstitucionalização. Sociedade. Transtorno mental.

Referências


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