O COMPROMETIMENTO DA AUTOIMAGEM DE MULHERES MASTECTOMIZADAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Resumo
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é o segundo tipo de doença mais frequente no mundo, sendo mais comum entre mulheres após 50 anos e rara antes dos 35. A intervenção cirúrgica mais comumente realizada é mastectomia, que pode ser classificada como simples ou total. OBJETIVO: Identificar através de uma revisão de literatura os fatores envolvidos no comprometimento da autoimagem e relacionamentos de mulheres mastectomizadas. METODOLOGIA: A revisão de literatura ocorreu através de buscas na base eletrônica de dados do Google Acadêmico, utilizando-se descritores: mastectomia; pós-cirúrgico; autoimagem corporal. Como critérios de inclusão considerou-se artigos que contemplaram a temática proposta, e foram excluídos artigos anteriores a 2012. RESULTADOS: A literatura indica que a partir do diagnóstico da doença, a maioria das mulheres já vivencia o medo da morte, a insegurança da cirurgia, o comprometimento das atividades diárias, a autoestima baixa, o receio que a doença retorne ou não seja curada. Os estudos trazem que após a mastectomia as mulheres sentem piora não só na imagem corporal devido à representação da mutilação em sua vida, mas também na vida sexual, limitações no trabalho, mudanças nos hábitos e atividades cotidianas. CONCLUSÃO: A alteração da percepção da imagem corporal da mulher acontece a partir do momento em que há mudanças físicas. Após a mastectomia, a mulher percebe-se diferente de como era antes. A retirada do seio pode trazer prejuízos significativos à autoimagem da mulher, comprometendo sua saúde psíquica, uma vez que afeta sua vida em diversas esferas.
Palavras-chave
mastectomia; pós-cirúrgico; autoimagem corporal.
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