ESTRESSE OCUPACIONAL ENTRE OS SERVIDORES PÚBLICOS: PROPOSIÇÃO AOS ASSOCIADOS/REPRESENTADOS JUNTO AO SINTERGS

Ruanita Alves Brandão, Gilmar Luiz Colombelli, Adriana Porto

Resumo


A administração pública pode ser considerada um processo tão complexo quanto o processo de gerenciar grandes e pequenas empresas, sendo que os gestores destas organizações estão diariamente expostos a situações que lhes causam estresse. Cooper e Marshall (1976) em seus estudos sobre estresse ocupacional descrevem cinco fontes que dão origem a este fenômeno: (a) fatores intrínsecos ao trabalho; (b) papel na organização; (c) desenvolvimento de carreira; (d) relacionamentos no trabalho; e (e) estrutura e clima. No cenário da administração pública, o estresse ocupacional se faz presente, diretamente, tanto pela necessidade de atendimento das exigências quanto pela especificidade das tarefas que muitas vezes são rotineiras e de baixa complexidade e outras vezes de alta complexidade. Baseado nesses pressupostos teóricos, a presente pesquisa tem como objetivo identificar e descrever a prevalência de estresse ocupacional nos Especialistas em Saúde, Extranumerários e Técnicos Científicos do Estado do Rio Grande do Sul Associados/Representados junto ao SINTERGS. Para atender a tal objetivo este trabalho tem uma abordagem quantitativa, para tal fim apresenta o objetivo exploratório e descritivo, tendo como método o levantamento (survey). Como conclusões preliminares advindas do referencial teórico, evidencia-se que a aptidão de criar e manter um ambiente com presença reduzida de estressores organizacionais é uma exigência crescente, onde todo administrador deve estar capacitado para gerir, além de reduzir o próprio estresse e auxiliar na diminuição das tensões de seus subordinados. Além disto, é necessário admitir que haja estressores inerentes à natureza da atividade, à cultura organizacional e às interações humanas

Palavras-chave


administração pública, servidores, estresse.

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