Conhecimento acerca da infecção do vírus da imunodeficiência humana por acadêmicos de um campi do interior do Rio Grande do Sul

Resumo

INTRODUÇÃO: Acadêmicos da saúde possuem maior acesso à informações sobre HIV devido a demanda de sua prática acadêmica, com universitários de outras áreas de conhecimento podendo ter conhecimento acerca dos riscos diferente devido a baixa abordagem do tema. OBJETIVO: Descrever o conhecimento de acadêmicos da ULBRA Cachoeira sobre infecção com HIV. MÉTODO: Pesquisa de campo realizada no campi da Universidade Luterana do Brasil em Cachoeira do Sul – RS em 2018, com aplicação de questionário nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Sistemas de Informação e Pedagogia. A análise dos dados se deu com planilha e gráficos no software Excel. RESULTADOS: Quando questionados sobre método de prevenção ao HIV em relações sexuais, 73% responderam que somente o método de barreira era efetivo. Quanto à via de transmissão, 60% dos indivíduos reconheceu que as vias sexuais vaginal e anal possibilitam a infecção. Sobre tratamento, 12,5% conhecem a disponibilidade deste pelo Sistema Único de Saúde. Questionando janela imunológica, 58% dos participantes conhecem o tempo de 30-60 dias para detecção do vírus em exames. Quanto a possibilidade de contaminação pela masturbação entre parceiros sorodiferentes, 21% dos pesquisados negou a existência desta mesmo que haja troca de sangue, sêmen ou secreções. CONCLUSÃO: O método de prevenção, vias de contaminação, janela imunológica, disponibilidade de tratamento e práticas seguras entre parceiros sorodiferentes apresentam questões deficitárias entre os acadêmicos abordados. Somente o grau de instrução não é suficiente para um indivíduo adotar comportamento protetor, porém a falta de informações básicas contribui substancialmente para práticas de risco.