Psicopata no cenário penitenciário

Luís Filipe Santos Müller, Cleusa Helena Rockembach Mazuim

Resumo


INTRODUÇÃO: O psicopata no cenário penitenciário constitui-se como um indivíduo marcado por traços específicos de personalidade dentro de um ambiente cujas relações de poder são marcadamente delimitadas, sendo um sujeito com uma capacidade imensa de manipulação dos demais encarcerados, dentro de um espaço propicio para tal. OBJETIVOS: Visou-se obter respostas dos futuros profissionais da saúde mental e com os profissionais do Presidio de Cachoeira do Sul a respeito da influência dos psicopatas em rebeliões. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa, onde foram entrevistados acadêmicos da turma de TCC I do curso de Psicologia da Ulbra Campus Cachoeira do Sul e um Psicólogo Penitenciário, através de um questionário semiestruturado, ambos os entrevistados assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A pesquisa foi realizada no Presídio Estadual de Cachoeira do Sul e na Universidade Luterana do Brasil. Obteve-se 90 respostas de 11 acadêmicos e 1h e 30min de entrevista com o psicólogo penitenciário na referida instituição prisional. Destaca-se o traço manipulativo, o que foi também evidenciado pelo psicólogo. CONCLUSÃO: Conclui-se que, em Cachoeira do Sul, não há nenhum indivíduo encarcerado portador de psicopatia, como também, o principal traço de um indivíduo com essa patologia é a manipulação e que, este dentro do cárcere, não necessariamente, pode corroborar para a formação de rebeliões.

Palavras-chave: Encarcerados, prisional, manipulação.


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