Autismo à Luz da Psicanálise: Um relato de experiência.

Laíne Domingues dos Santos, Hanna Kemel Brum, Eveline Freese, Cristiana Rezende Caneda

Resumo


INTRODUÇÃO: No campo da psicopatologia psicanalítica, classicamente, existem três estruturas: neuroses, psicoses e perversões. Cada uma possui uma determinada forma de defesa do sujeito face às dificuldades de conjugar seus desejos com a realidade. O autismo é compreendido como uma ausência do sujeito. A demanda de reconhecimento do outro e o desejo do desejo do outro inexistem, o que impossibilita considerar uma estrutura mínima. Por outro lado, a psicanálise reconhece tem incorporado o autismo como uma quarta estrutura. A estrutura é necessária para orientar as intervenções clínicas. E, portanto, o equívoco sobre a estrutura compromete as intervenções. O objetivo deste trabalho é promover uma reflexão a partir da experiência de extensão através do projeto Laços, amarras e nós na inclusão do NUPAI – Núcleo de Psicologia, Acessibilidade e Inclusão. DESENVOLVIMENTO: O projeto está sendo desenvolvido em parceria com a SMED do município em 4 escolas nesse semestre. Nosso trabalho está sendo realizado na EMEF Maria Paccico de Freitas onde existem 3 casos de inclusão. Todos casos com laudos e diagnóstico de autismo. No entanto percebemos que estamos diante de crianças com quadros muito diferentes, o que faz pensar que talvez estejamos diante de algum equívoco de diagnóstico. A maioria dos casos possui características de psicose que orienta para intervenções clínicas diferentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A intervenção clínica no autismo requer um olhar para além do diagnóstico ateórico. Convoca-nos a pensar sobre uma estrutura da exclusão.


Palavras-chave


estagio, inclusão, escola

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