AVALIAÇÃO, IN VITRO, DA CITOTOXICIDADE DE CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS PREAQUECIDOS

SUELEN SANTOS BRAGA, Fernanda Konrad, Luiza Denardi Brum, Celso Afonso Klein Junior

Resumo


INTRODUÇÃO: O sucesso clínico de um procedimento restaurador indireto depende, entre outros fatores, da escolha correta do agente cimentante do qual, se não for adequadamente polimerizado, acaba sendo altamente citotóxico ao tecido pulpar. OBJETIVO: avaliar, in vitro, o potencial citotóxico sobre a cultura celular de quatro diferentes cimentos resinosos autoadesivos que receberam preaquecimento previamente a fotopolimerização. METODOLOGIA: As amostras foram divididas em dois grupos: cimentos misturados em temperatura ambiente e cimentos misturados com preaquecimento. Os cimentos foram fotopolimerizados imediatamente após a mistura e imersos no meio DMEM para extração (24hs) de produtos possivelmente não polimerizados. Culturas contendo 0,5 mL por poço de fibroblastos da linhagem NIH 3T3 na concentração de 0,4x105 cel./mL foram cultivadas sobre extrato para cada amostra em estufa a 37ºC em atmosfera úmida contendo 95% de ar e 5% de CO2. Os valores foram submetidos à ANOVA, considerando 5% de significância e post hoc Student- Newman-Keuls. RESULTADOS: Todos os cimentos resinosos apresentaram citotoxicidade, independente de serem ou não preaquecidos. Porém, todos os cimentos preaquecidos tiveram diminuição de sua citotoxicidade, tanto na análise de 24 horas quanto em 7 dias. CONCLUSÃO: O preaquecimento a 39ºC é um fator importante a ser considerado para reduzir a citotoxicidade dos cimentos autoadesivos. Palavras chave: Cimento resinoso, biocompatibilidade, fibroblastos.


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