Atuação da psicologia no sistema prisional

Janaína Amaral Teixeira, Bibiano Mesquita, Henrique Silva, Cristiana Rezende Gonçalves Caneda

Resumo


INTRODUÇÃO: A psicologia nos presídios está há décadas, e vem sendo problematizada, reconstruindo e reconstruída já a algum tempo. O grande desafio dos psicólogos no sistema prisional é intervir na reconstrução de uma prática cotidiana nas prisões tendo como sustentação a defesa intransigente dos Direitos Humanos e o compromisso de trabalhar para que a instituição prisional, enquanto existir, seja menos nociva. OBJETIVO: Promover considerações sobre a prática psicológica no âmbito do sistema prisional. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico através das resoluções e cartilhas do Conselho Federal de Psicologia (CFP). DISCUSSÃO: Contribuir para a melhoria das condições de vida nas prisões é um dos grandes desafios para a prática do psicólogo no sistema prisional, visto que antes seu papel dentro das prisões eram avaliações psicológicas e confecção de laudos. No entanto essas práticas não davam conta do sofrimento subjetivo de pessoas com histórias na criminalidade e na instituição prisional. A psicologia viu-se diante da necessidade de promover intervenções que privilegiam a escuta e a fala do sujeito, apontando possibilidades para que, diante da angústia, algo novo possa emergir. Atualmente, já são diversas as intervenções nesses espaços que procuram promover saúde mental. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS: O trabalho do psicólogo no sistema prisional apresenta responsabilidades e desafios devido à sua natureza, não obstante, ações planejadas com enfoque na produção de sentido para aqueles submetidos ao aprisionamento podem trazer, em longo prazo, benefícios aos encarcerados, bem como para a sociedade em geral.


Palavras-chave


psicologia, presídio

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