ATUAÇÃO DE ENFERMEIROS DA UTI ADULTO NO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Rosemeri Pereira Bordignon, Camila Nunes Barreto

Resumo


Introdução:A presença de infecções no ambiente hospitalar é uma problemática nas organizações e serviços de saúde, culminando em situações de morbidade e mortalidade.Destaca-se a importância da prevenção, bem como o conhecimento de suas principais causas e repercussões, entre elas, os custos diretos e indiretos, ao serviço e aos pacientes.Objetivo: descrever o conhecimento de enfermeiros que atuam numa Unidade de Terapia Intensiva Adulto acerca do controle de infecção hospitalar.Metodologia: pesquisa de campo, qualitativa e descritiva.  Participaram sete enfermeiros. A técnica de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada e análise por meio da proposta operativa de Minayo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética mediante o parecer nº 3.239.370. Resultados e discussões: os enfermeiros possuem conhecimento acerca do controle de infecção hospitalar, e realizam treinamentos periódicos. Ressaltam o ambiente como potencial para o risco de infecção, visto as vulnerabilidades dos pacientes. Apontam a UTI-A como um local fechado, de acesso restrito, com climatização, sendo que a temperatura é propicia para a proliferação de microrganismos, o que acarreta o aumento do risco de infecções. Também, a utilização de procedimentos invasivos que abrem portas para a entrada dos patógenos. Os pacientes fazem uso prolongado de antibióticos de amplo espectro, o que pode ocasionar resistência antimicrobiana. Ainda há o rodízio de diferentes profissionais de saúde. A prática correta da lavagem das mãos torna-se essencial para redução deste agravo. Conclusão:Recomenda-se a educação permanente de todas as categorias profissionais, bem como a corresponsabilização no cuidado prestado.


Palavras-chave


controle de infecção;unidade Intensiva; enfermagem

Referências


- FONSECA, Graziele Gorete Portella &PARCIANELLO, Márcio Kist. O enfermeiro na comissão de controle de infecção hospitalar na perspectiva ecossistêmica: relato de experiência.R. Enferm. Cent. O. Min. 2014 maio/ago; 4 (2):1214-1221. Disponível em: http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/441 Acesso em: 21 de maio de 2018.

- BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de Controle de Infecção Hospitala. PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html Acesso em: 21 de maio de 2018.

- OLIVEIRA, Adriana Cristina de &DAMASCENO, Quésia Souza. Superfícies do ambiente hospitalar como possíveis reservatórios de bactérias resistentes: uma revisão. RevSocBrasClin Med. 2015 abr-jun;13(2):119-23. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n4/38.pdf Acesso em: 22 de maio de 2018.

- [ANVISA] Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. RESOLUÇÃO-RDC Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010. Brasília-DF, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html. Acesso em: 21 de maio de 2018.

- NETO, José Arruda Mendes et. al. The role ofmaxillarysinuspunctureonthediagnosisandtreatmentofpatientswith hospital-acquiredrhinosinusitis. BrazilianJournalofOtorhinolaryngology 78 (4) Julho/Agosto 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bjorl/v78n4/v78n4a08.pdf Acesso em: 22 de maio de 2018.

- BRASIL. Ministério da Saúde. Padronização da Nomenclatura no Censo Hospitalar. Portaria Nº 312 de maio de 2002. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/portarias/312.pdf Acesso em: 22 de maio de 2018.

- BASSO, Maria Emilia et al. Prevalência de infecções bacterianas em pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI). RBAC. 2016; 48(4): 383-8Disponível em: http://docplayer.com.br/55336439-Issn-brazilian-journal-of-clinical-analyses.htmlAcesso em: 21 de maio de 2018.

- PERNA, ThaíssaDaulis Gonçalves da Silva et.al. Prevalência de infecção hospitalar pela bactéria do gênero klebsiella em uma Unidade de Terapia Intensiva. RevSocBrasClin Med. 2015 abr-jun;13(2):114-8. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2015/v13n2/a4740.pdf Acesso em: 21 de maio de 2018.

- CHAVES, Lucieli Dias Pedreschi; LAUS, Ana Maria; CAMELO, Sílvia Henriques. Ações gerenciais e assistenciais do enfermeiro em unidade de terapia intensiva. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2012 jul/sep;14(3):671-8. Available from: http://www.fen.ufg.br/revista/v14/n3/v14n3a25.htm.

- MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13. ed., São Paulo: Hucitec, 2013.

- ISAIAS, Érika Maria et al. Custo e caracterização de infecção hospitalar em idosos. Ciência & Saúde Coletiva, 19(8):3395-3402, 2014. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/2014.v19n8/3395-3402/pt

- [ANVISA] Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 16: Avaliação dos indicadores nacionais das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e Resistência microbiana do ano de 2016. Dezembro/ 2017. Disponível em: Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271855/Boletim Acesso em: 21 de maio de 2018.

- Prates, Daniely Batista et al. Impacto de programa multidisciplinar para redução das densidades de incidência de infecção associada à assistência na UTI de hospital terciário em Belo Horizonte. Rev Med Minas Gerais 2014; 24(Supl 6): S66-S71 Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/v24s6a12%20(1).pdf Acesso em 21 de maio de 2018.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2019 Revista da Mostra de Iniciação Científica e Extensão

Sistema implantado pelo curso de Sistemas de Informaçãoda ULBRA