TERAPIA DO ESQUEMA E O TRATAMENTO PARA DEPRESSÃO

Priscila Machado Goulart, Gabriela Marques Oliveira, Taiane Baltezan Corrêa, Laura Morais Machado

Resumo


INTRODUÇÃO: Os esquemas são padrões enraizados da cognição que influenciam a forma como avaliamos os estímulos internos e externos. A presença de esquemas que contém um viés negativo na interpretação e na lembrança das experiências vividas pelo sujeito, tem sido identificada como um fator de predisposição para muitos pacientes com depressão. OBJETIVOS: Investigar as principais contribuições da terapia do esquema no tratamento da depressão. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através da revisão narrativa de literatura. Os artigos foram selecionados através de bases de dados nacionais e internacionais, com os seguintes descritores contidos no título das publicações: terapia; esquema; depressão. RESULTADOS: Os esquemas iniciais desadaptativos (EIDs) são desenvolvidos durante a infância nas experiências com as pessoas de maior vínculo. Os modos esquemáticos incluem tudo o que o paciente pensa e sente no momento em que um esquema está ativo. Os esquemas desadaptativos de Fracasso e de Abandono são os mais preditores de transtornos de humor. A terapia do esquema parece ser mais utilizada em pacientes com depressões mais crônicas e severas, uma vez que busca identificar padrões rígidos e de difícil modificação, levando a um tratamento mais longo. O tratamento divide-se em três partes: exploração, mudança e prevenção de recaídas. É dado enfoque para a construção de uma forte relação entre terapeuta e paciente. CONCLUSÃO: A literatura nacional sobre o tema ainda é escassa. Pesquisas recentes demonstraram que a terapia focada em esquemas desadaptativos no tratamento da depressão crônica tem gerado resultados positivos e baixas taxas de abandono do tratamento.


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