O TRABALHO INFANTIL E SUAS REPERCUSSÕES NO DESENVOLVIMENTO

Dienifer Machado, Márcia Regina Pereira Sanson, Cristiana Rezende Caneda

Resumo


INTRODUÇÃO: Durante muito tempo, o trabalho infantil foi naturalizado. Inclusive porque o conceito de infância nem sempre existiu, desde que o indivíduo possuísse autonomia corporal, era tratado como adulto. A partir da idade média, isso foi sendo modificado e passou-se a reconhecer a infância até os 12 anos. Posterior à infância, temos a adolescência, caracterizada por transformações físicas, adaptações sociais, familiares e psicológicas a fim de atingir a adultez. Entretanto, crianças e adolescentes necessitam de respeito às diferentes fases do desenvolvimento, para que possam atingir o amadurecimento e, assim, corresponder às exigências do mundo adulto. E, qualquer violação de direitos das crianças e adolescentes é considerada prejudicial em termos de desenvolvimento biopsicossocial. OBJETIVO: Identificar possíveis consequências do trabalho infantil. METODOLOGIA: Revisão narrativa a partir de pesquisa bibliográfica. RESULTADOS: Conforme aponta a literatura, a faixa etária dos menores trabalhadores no Brasil é de 10 a 17 anos. Sendo que o principal fator desencadeador do trabalho infantil está relacionado à pobreza do país. O trabalho infantil traz danos nos aspectos social, econômico, escolar e psicológico, sendo que a partir do momento que a criança se sente obrigada a assumir a responsabilidade do trabalho ela perde sua inocência, constituindo assim a perda da mais tenra infância. No caso de adolescentes, estes são privados de lazer, afetividade, socialização e aprendizagem. Há um sofrimento por necessitar agir como adulto, estando na condição infantil. CONCLUSÃO: A questão do trabalho infantil é complexa, sobretudo na perspectiva do desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Palavras-chave


dignidade, prejuízo, psicossocial.

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