ALIENAÇÃO PARENTAL, UMA ANÁLISE A PARTIR DAS FALSAS MEMÓRIAS

Resumo

Introdução: A Alienação Parental (AP) é a interferência de um dos genitores na criança ou adolescente, promovendo repúdio ao outro genitor com o intuito de prejudicar a manutenção ou estabelecimento de vínculos, que pode levar a falsas memórias (FM). As FM ocorrem quando uma pessoa lembra de eventos que não aconteceram ou lembram de maneira distorcida, em muitos casos a AP juntamente com a FM são usadas em processo de separação, levando ao judiciário um árduo trabalho multidisciplinar. Objetivos: Verificar a relação entre AP e FM, bem como identificar a importância do acompanhamento psicológico. Método: Para a realização do trabalho foi utilizado a revisão narrativa de literatura, os materiais foram selecionados de acordo com os objetivos. Resultados: A necessidade de avaliações psicológicas referente a crianças ou adolescentes com genitores separados ou em processo enfatizou a importância do trabalho em conjunto do poder judiciário com a psicologia com o foco no fortalecimento de mecanismos para evitar ou minimizar os danos causados pela AP. Conclusão: A dificuldade enfrentada pelo poder judiciário diante de apurações de denúncias de abuso sexual decorrente da AP enfatiza a necessidade da criação de mecanismos jurídicos juntamente com a psicologia com o foco na veracidade dos casos e a reavaliação dos genitores com a tentativa de minimizar o impacto negativos da AP no desenvolvimento psicológico da criança ou adolescente.