PROTOCOLOS DE TREINAMENTO DE FORÇA NA HEMIPARESIA EM PACIENTES PÓS AVC PROTOCOLO DE REVISÃO SISTEMÁTICA

Diogo Dutra Barbosa, Vítor Scotta Hentschke

Resumo


Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma síndrome neurológica com grande prevalência em adultos e idosos, o AVC apresenta diversas limitações sendo a hemiparesia uma das sequelas mais incapacitantes, caracterizando-se por uma paralisia parcial dos músculos do membro superior e inferior de um lado do corpo, contralateral à lesão encefálica. Estudos recentes indicam que a fraqueza muscular seria diretamente responsável pelo comprometimento em indivíduos hemiparéticos, sugerindo que atividades de alta intensidade, incluindo treinamento de força (TF), são importantes componentes para reabilitação de indivíduos hemiparéticos. Esta revisão sistemática tem por objetivo investigar protocolos de TF e seus parâmetros, utilizados em indivíduos hemiparéticos. A busca de artigos será realizada no período compreendido entre 01/08 a 30/09 de 2016, nas seguintes bases de dados eletrônicas: MEDLINE, PubMed, LILACS, Cochrane, Scielo, Busca Manual e PEDro publicados até setembro 2016.A estratégia de busca utilizou os seguintes termos: “treino de força”, “treinamento resistidos”, “fortalecimento muscular”; “hemiparesia”, “AVC” e seus correspondentes no idioma inglês: “Strength Training”, “Hemiparesis” e “stroker”. A pesquisa incluiu estudos sem restrição de datas e artigos em inglês, espanhol e português. Após exclusão das duplicatas, um revisor avaliará os títulos e os resumos das referências identificadas baseados nos critérios de inclusão e exclusão. Na segunda fase, o revisor avaliará o texto completo e selecionará as referências baseadas nos mesmos critérios, tabulando de acordo com o estudo o autor, o ano, tipo de exercício, freqüência, volume e intensidade, objetivo e desfecho. O resultado esperado é encontrar parâmetros seguros para aplicação do TF na população hemiparética.

 


Palavras-chave


Fisioterapia, Reabilitação, Neurológica

Referências


- GILES, M. F.; ROTHWELL, P. M. Measuring the prevalence of stroke.Neuroepidemiology.30:205-6, 2008.

- Almeida,S.R.M. Análise epidemiológica do Acidente Vascular Cerebral no Brasil. Rev Neurocienc 2012;20(4):481.

- Mota et All. Trindade, A.P.N.T.; Barboza M.A.; Oliveira F.B.; Borges A.P.O. Influência da Simetria e Transferência de Peso nos Aspectos Motores após Acidente Vascular Cerebral. Revista Neurocienc, 2011;19(1):61-8. Rev. Brasileira de Ciência e Movimento. 2011;19:45-51, abr.-jun.

- Moura et All. Fisioterapia: aspectos clínicos e práticos da reabilitação. 2° Edição. São Paulo: Artes Mpedicas, 2010.

- Leite, N.N; Borba, A.D.O.; Silva M.J.; Nascimento, N.S.; Silva, N.A.; Conceição, E.C.G.; Uso da Bola Terapêutica no Equilíbrio Estático Dinâmico com Hemiparesia. Fisioter. Mov. 2009;22(1).

- Magalhães, J. P.; Letiere, M.; Silva, A. T.; Kosour, C.C.; Reis, L. M.; Efeito da Terapia de Restrição e Indução ao Movimento em Pacientes Hemiparéticos Crônicos Pós-AVC. Revista Neurocienc, v. 21, n. 3, p. 333-338, 2013.

- Silva, F. P. P.; Gomes, C. N. M.; GIL, K. V. C.; Matta, D. S. P.. Comparação do Desempenho Funcional de Crianças com Paralisia Cerebral Diparéticas e Hemiparéticas. Revista Neurocienc, v. 20, n. 4, p. 511-516, 2012.

- Moraes GFS et all. A influência do fortalecimento muscular no desempenho motor do membro superior parético de indivíduos acometidos por Acidente Vascular Encefálico. Acta Fisiátr. 2008;15(4):245-248


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Direitos autorais 2016 Revista da Mostra de Iniciação Científica da ULBRA Cachoeira do Sul

Sistema implantado pelo curso de Sistemas de Informaçãoda ULBRA