BRINQUEDOTERAPIA COMO MÉTODO TERAPÊUTICO E LÚDICO PARA REDUÇÃO DA ANSIEDADE DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

Resumo

Introdução:Nos dias atuais a humanização é um pré-requisito para as nossas ações e também uma política nacional, conhecida como Humaniza-SUS. Em relação a criança esta prática já vinha sendo pensada desde os tempos de Florence Nightingale que já reconhecia que este cuidado prestado a elas deveria ser diferenciado usando assim a recreação para o restabelecimento de sua saúde. A hospitalização na vida da criança é uma experiência potencialmente traumática já que esta encara essa situação como algo punitivo e que a afasta do convívio social e familiar. Umas das estratégias usadas para reduzir suas ansiedades e medosé o brinquedo terapêutico que possui outras finalidades como permitir que ela expresse o que sente e pensa.Objetivo:Relatar a importância do brinquedo terapêutico como método lúdico para reduzir o estresse causado pela hospitalização. Metodologia:consistiu de pesquisas na literatura; a localização das fontes ocorreu em biblioteca convencional e em sistema de busca na internet como o LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde) e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS)com trabalhos publicados no período de 2010 a 2015. Foram definidos os seguintes descritores: hospitalização, criança, jogos e brinquedos. Resultados:percebeu-se após leitura de artigos que o brinquedo terapêutico vem sendo uma prática muito utilizada na assistência de enfermagem a crianças hospitalizadas, pois auxilia a criança a demonstrar seus medos, tornando-as mais colaborativas e facilitando a adesão ao tratamento. Demonstrou-se aliado também na prática cirúrgica ou em outros procedimentos invasivos, já que depois de demonstrar à técnica no brinquedo as crianças ficaram mais receptivas e tiveram menores escores de dor. Além disso, seu uso trouxe vantagens para as enfermeiras e outros profissionais, já que o cuidar tornou-se mais eficiente, vindo assim trazer-lhes gratificação pelo cuidar humanizado e eficiente, pois a técnica possibilita estabelecer um vínculo de confiança entre a criança, os pais e a enfermeira, passando assim a considerá-lo instrumento fundamental nas intervenções direcionadas a criança.Conclusão:O brincar é indispensável para todo o bem-estar social, intelectual e lúdico de uma criança, e durante uma internação esta prática não deve ser interrompida e sim usada como fonte de ensino para todos os procedimentos que serão realizados com ela, para que se reduza a recusa ao tratamento, a ansiedade e medo que muitas vezes são causados por agulhas, cheiros e sons deste ambiente ao qual não estão familiarizados. Por isso, as instituições devem, cada vez mais, ampliar suas brinquedotecas e preparar continuamente seus profissionais com técnicas que minimizem o estresse gerado pela internação, bem como disponibilizar seus resultados para posteriormente direcionar pesquisas e projetos na área.