ENFERMAGEM E A COMUNICAÇAO: CONTRIBUIÇÃO PARA O CUIDADO E A MANUTENÇÃO DA VIDA

Resumo

ENFERMAGEM E A COMUNICAÇAO: CONTRIBUIÇÃO PARA O CUIDADO E A MANUTENÇÃO DA VIDA

Fabiane Ferreira de Athaides¹; Miriam Castro Alves da Silva¹;GeórgiaFigueira Rampelotto²

¹Acadêmicas do Curso de Enfermagem da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA.

²Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA.

E-mail:faby_athaides@hotmail.com

Introdução:Nos serviços hospitalares, o profissional da saúde desenvolve estratégias que potencializam o trabalho em equipe, e dentre os procedimentos estabelecidos a comunicação torna-se de extrema importância para o cuidado do paciente. Nesta perspectiva para que o atendimento se alinhe a Política Nacional de Humanização – PNH é imprescindível que haja uma comunicação eficiente entre todos os membros da equipe de Enfermagem e da equipe multidisciplinar para melhor assistência ao paciente,para que o processo de humanização seja efetivo e transformador.Objetivo: Discutir sobre as formas de comunicação utilizadas pelos profissionais da saúde e analisar se as estratégias se alinham a perspectiva da Política Nacional de Humanização – PNH em suas variadas formas de se comunicar.Metodologia:Revisão de literatura baseada na análise de artigos encontrados nos bancos de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), em meio eletrônico pela Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), no período de 2012 a 2017.Resultados:A análise dos dados evidenciou que para  se comunicar não é preciso que as pessoas envolvidas no processo tenham algo em comum, quando os sujeitos relatam que a comunicação se expressa de diversas formas, sendo algo muito amplo abrangendo muito mais que a própria fala. A comunicação não-verbal abrange cerca de 90% das possibilidades de expressão, em um contexto de interação social, manifestando-se em 38% das oportunidades por sinais paralinguísticos, tais como a entonação da voz, os grunhidos, os ruídos vocálicos de hesitação, a pronúncia, a tosse e o suspiro provocados por tensão, e, em 55%, pelos sinais silenciosos do corpo, como os gestos, o olhar, a postura, a expressão facial, assim como as próprias características físicas.Quando as pessoas se comunicam partilham experiências, pensamentos, impressões, e por meio dela podem modificar seus comportamentos e ajudar ao outro na construção de seu ser. Conclusão:Nesta pesquisa, pode-se identificar que o processo de comunicação se evidenciou como sendo todas as formas de se expressar com o outro, compreendido como algo mais que simplesmente falar. A interação emergiu dos dados como sendo um dos objetivos da comunicação de modo que o participante do processo tem como meta influenciar o outro com quem se relaciona e essa influência, na equipe de Enfermagem, podem ser utilizados para que a assistência de Enfermagem possa ser realizada de forma eficaz, entre eles equipes e paciente para alcançar o cuidado de excelência e qualidade facilitando assim a prática da humanização e relacionamento entre os profissionais. Desse modo, comunicação tem seu alicerce nas relações interpessoais que se configura a partir da interação, e a enfermagem, ciência e arte de cuidar, se dá no campo da interação humana.

Palavras-chave: Equipe de Enfermagem;Cuidados de Enfermagem;Métodos de Comunicação Total.