TEORIA DE CALLISTA ROY E A DESCRIÇÃO DE UM CASO DE TUMOR MALIGNO DE CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMÁRIO DO MEDIASTINO

Carine Silveira Trindade Stangarlin, Isadora Silveira Marques, Dilma Terezinha de Morais Machado

Resumo


Introdução: O mediastino é um espaço existente entre os dois pulmões, no centro do tórax, composto por várias estruturas anatômicas como a traqueia, o coração, o esôfago, o timo e parte dos sistemas nervoso e linfático. É dividido em três partes principais: mediastino anterior, mediastino médio e mediastino posterior. O crescimento celular anormal originado em uma dessas três regiões é considerado um tumor do mediastino, que pode ser benigno ou maligno. Objetivo: descrever o caso clínico observado em um paciente com tumor maligno de células germinativas primário de mediastino associando-o com a Teoria de adaptação de Callista Roy. Metodologia: Reaizada coleta de dados por meio de entrevista escrita com perguntas abertas, adicionadas a informações colhidas nos prontuários hospitalares do referido paciente em períodos diversos de internação. Resultados e considerações: Paciente de  37 anos referindo quadro de artralgia aos esforços em coluna torácica, bacia e perna esquerda com início há 12 meses, onde o procurou auxílio médico, realizando exame de tomografia computadorizada de articulação coxofemoral, apontando artrose  óssea na cabeça do fêmur. Há cerca de nove meses, procurou novamente o serviço de saúde de sua cidade natal com quadro de febre, dispneia e esforço respiratório sem causa aparente, sendo realizado raio X de tórax, constatando massa de 13 centímetro no espaço mediastinal. Após histoquímica, diagnosticou-se tumor maligno de mediastino, sendo iniaco tratamento quimioterápico BEP no Centro Regional de Oncologia de Cachoeira do Sul. A partir desta pesquisa concomitante com um relato de caso, pode-se associar com a Teoria de Callista Roy que o paciente desenvolveu um modelo de adaptação ao quadro, onde os estímulos promoveram uma resposta no indivíduo promovendo equilíbrio e integridade do sistema e, por consequência, da própria pessoa. As respostas do indivíduo na forma de controle do processo constituem-se no mecanismo de enfrentamento defendido por Roy. A equipe de enfermagem esteve envolvida diretamente em todos esses processos, desde a ajuda no autocuidado, quanto em orientações para melhor andamento do tratamento, orientando cuidados, melhor ingesta alimentícia de modo a responder melhor ao tratamento quimioterápico e as reações deste. Realizado aconselhamento por parte da equipe multidisciplinar, onde inclui médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos, de forma a gerar maiores informações para melhor entendimento e enfrentamento de sua patologia. A partir disso, podemos relacionar a Teoria de Roy sobre a adaptação com o atendimento prestado ao sujeito em questão.


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