INSERÇÃO DA MÁSCARA LARÍNGEA, ATRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO (A) EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Tatiane Araujo Marino, Tatiane Fortes Cunha, Gabriela dos Santos Garcia, Laisa Schuh

Resumo


INTRODUÇÃO: A máscara laríngea é um dispositivo supraglótico de uso único que permite a separação funcional dos tratos respiratório e digestivo, pela presença de um canal acessório para drenagem do conteúdo gástrico, de formato anatômico, angulado e semirrígido, dispõe de balonete diferenciado com maior vedação e melhor desempenho durante a ventilação mecânica.  Dispositivo alternativo de extrema importância em situações de emergência para estabelecer via aérea pérvia com rapidez e eficiência, podendo ser utilizada antes da inserção do tubo endotraqueal, quando utilizada de maneira adequada, tende a minimizar complicações, como a êmese, náusea, dor, disfagia, tendo como desfecho o estabelecimento de uma via aérea segura, possibilitando maiores chances de sucesso em uma ressuscitação. OBJETIVO: descrever a atuação do enfermeiro no uso da máscara laríngea em pacientes adultos. METODOLOGIA: Revisão de literatura desenvolvida através de material bibliográfico obtido de bases indexadas como SCIELO, LILACS E BVS, no período de setembro e outubro de 2017. As obras pesquisadas envolveram o período de 2012 a 2017. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Máscara Laríngea mostrou-se como um dispositivo confiável, permitido seu uso pelo enfermeiro através do Parecer do COFEN nº 01//2015, em situações de emergência, por garantir uma via aérea pérvea e segura, além de baixa incidência de complicações, o enfermeiro essencial elemento da equipe de saúde, já que possui competência técnica, institucional e legal para sua atuação, de forma que deverá estar familiarizado e capacitado para executar tais manobras. Profissionais de saúde treinados e qualificados no uso de dispositivos supra-glóticos, devem considerar o seu uso para manejo da via aérea, alternativa de resgate em vias aéreas difíceis ou quando ocorrer falha na intubação traqueal que não deve exceder três tentativas, pois a repetição na intubação, especialmente em pacientes com via aérea difícil, também podem resultar em perfuração da laringe ou estenose faríngea, sendo assim deve ser realização com baixa manipulação e em menor tempo possível, reduzindo complicações ao máximo. CONCLUSÃO: Os estudos demonstraram que a máscara laríngea é de fundamental importância para o manejo de vias aéreas em situações críticas, mas que os profissionais de saúde necessitam de treinamento para sua utilização, sendo reconhecida pela American Heart Association em 2011 como um instrumento de grande valia, a ser utilizado no controle da via aérea. Contudo ainda são necessários mais estudos relacionados ao seu uso, benefícios e qualificação dos profissionais autorizados à utilização.

 

Palavras chave: Intubação; Enfermagem; Emergências.


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