TOXOPLASMOSE GESTACIONAL: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO
Resumo
TOXOPLASMOSE GESTACIONAL: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO
Carla Veronica Fernandes Siqueira¹, Carla Cristiana Custodio Pereira¹, Camila Nunes Barreto¹
Universidade Luterana do Brasil- ULBRA¹. Contato: carlasiqueira2009@hotmail.com
INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, normalmente assintomática. No Brasil, o percentual de pessoas infectadas chega a 80%. A maior preocupação em relação a patologia é quando a mesma afeta a gestante, devido à possibilidade de infecção congênita, que muitas vezes evolui para um prognóstico grave ou letal. Durante a gestação, pode ocasionar aborto, nascimento prematuro, má formação do feto e óbito fetal. OBJETIVO: descrever o papel do enfermeiro quanto à prevenção da toxoplasmose. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica, realizada nas bases de dados Medline, LILACS e Manuais do Ministério da Saúde, no período compreendido entre os meses de setembro e outubro de 2018, sendo selecionados 9 artigos no período dos anos de 2009 a 2017, e um Manual do Ministério da Saúde, do ano 2010, com o objetivo de dimensionar as medidas adotadas por enfermeiros para diminuir a transmissão ao feto. RESULTADOS E DISCUSSÕES: As formas de prevenção descritas pela literatura na prática do enfermeiro, ressalta-se a importância de realização da sorologia de acompanhamento no 1º e 3º trimestre de gestação. Ainda, as orientações por meio da consulta de enfermagem acerca da transmissão, uma vez que pode ser adquirida através da ingestão de água, alimentos e cistos presentes em carnes malpassadas, contaminadas por oocistos ou em locais em que haja a possibilidade da presença de fezes de felinos. Após a infecção da gestante, o risco de afetar o feto é de 40%, mas esse risco varia conforme a idade gestacional em que a mulher adquiriu a infecção, sendo menor no primeiro trimestre e maior no terceiro trimestre de gestação. Também, destaca-se a combinação de estratégias de educação em saúde, por meio de grupos de gestantes, ao abordar comportamentos preventivos, tratamento das gestantes com infecção aguda, tratamento dos fetos infectados e tratamento precoce dos recém-nascidos. É necessário analisar as características epidemiológicas e culturais de cada região, pois assim é possível determinar os fatores de risco em cada contexto, e consequentemente direcionar as estratégias de promoção. CONCLUSÃO: O enfermeiro junto à equipe profissional necessita dispensar cuidados às gestantes no pré-natal, puérperas e recém-nascidos. Ressalta-se a essencialidade de ampliar seus conhecimentos acerca da toxoplasmose, para que sejam capazes de orientar essa população corretamente, pois é de extrema importância da atuação dos profissionais de saúde em todos os processos da gestação, inclusive na detecção, orientação e conduta a ser tomada mediante ao diagnóstico da toxoplasmose.
Palavras-chave: Toxoplasmose, gestação, Toxoplasma gondii.
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