ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM A PACIENTES COLOSTOMIZADOS NO PREPARO DE ALTA HOSPITALAR

Everton Ayres Boeck

Resumo


Introdução: A colostomia é um desvio do intestino grosso, onde é feito uma comunicação artificial no abdômen para eliminações ou drenagem de fluidos fecais, geralmente localizado entre o 3º e 4º quadrante. A colostomia pode ser classificada como definitiva ou temporária, sendo a temporária indicada para proteção do paciente contra algumas infecções ou anastomose e as definitivas geralmente indicadas para pacientes com câncer no intestino. Objetivo: Ressaltar a importância da orientação no momento da alta hospitalar para o autocuidado de pacientes colostomizados. Métodos: Constitui-se de pesquisas na literatura; a localização das fontes ocorreu em biblioteca convencional e em sistema de busca na internet como SciELO (Scientific Electronic Library Online). Foram definidas as seguintes palavras chaves: Colostomia, Educação em Saúde, Enfermagem. As obras pesquisadas foram de 2002 a 2014. Resultados e discussão: Os pacientes colostomizados, no momento da alta hospitalar, não possuem nenhuma base concreta sobre o autocuidado, visto que, o estoma gera dificuldades na etapa inicial do retorno ao domicílio. Pacientes enfrentam desafios, tanto físicos quanto psicológicos, consequentes da necessidade de inserção de mudanças no cotidiano e, a maior parte deles, retornam aos hospitais por infecção na pele ao redor do estoma devido ao erro no manejo do corte da bolsa de colostomia. É fornecido gratuitamente pelo Ministério da Saúde (MS) o kit de autocuidado, incluindo a bolsa de colostomia, porém, os pacientes apresentam dificuldade de entendimento sobre o autocuidado ou, muitas vezes, não são corretamente orientados. Conclusão: O despreparo do profissional enfermeiro e demais integrantes da equipe de saúde, quanto ao paciente colostomizado, traz sérias consequências para vida do paciente. Sendo assim, o autocuidado possibilita que o cliente possa enfrentar as dificuldades no corte da bolsa e no uso dos produtos específicos, ou seja, no manejo diário do cuidado ao estoma. O cuidado domiciliar deve ser baseado na educação, permitindo a promoção da saúde e auxiliando o paciente no seu desenvolvimento para com os cuidados a nível domiciliar.


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