CÂNCER DE MAMA: A MULHER EM SUA FEMINILIDADE E UMA DE SUAS CONSEQUÊNCIAS

Giovana Puntel, Dilma Terezinha Machado, Guilherme Scotta Hentschke

Resumo


O câncer de mama é o tipo de neoplasia que mais causa mortes entre mulheres em nosso país. Entretanto, quando diagnosticado e tratado de forma precoce, suas chances de cura são bastante consideráveis, reduzindo drasticamente os riscos de sequelas, tanto físicas quanto emocionais. O objetivo do presente trabalho é realizar um estudo bibliográfico sobre os fatores de risco do câncer de mama e contribuir na sua promoção/prevenção. Para viabilizar o presente trabalho foi realizado uma revisão bibliográfica em sites como, o INCA, onde foram buscados artigos científicos sobre o tema, para que seja recomendado como prevenir esta devida patologia, ou diagnostica no estágio inicial. Há vários tipos de canceres de mama, são eles: carcinoma ductal in situ, câncer de mama in situ; carcinoma ductal invasivo; carcinoma lobular invasivo e o carcinoma lobular in situ. Mulheres cuja menarca se deu precocemente tiveram menopausa tardia, engravidam após os trinta anos, constituem fator de risco. A hereditariedade é responsável por apenas 10% das mulheres com história familiar O índice de câncer de mama está se tornando cada vez mais elevado segundo dados do INCA 2014. Além disso, a ingestão de álcool, obesidade e exposição a radiações ionizantes fazem parte desta lista. A presença de nódulos nos seios, com ou sem dor, é o que caracteriza o câncer de mama. Além disso, deformidade, assimetria ou aumento de volume podem também indicá-lo. Recomenda-se, que todas as mulheres façam diariamente o autoexame e, anualmente, o exame clínico das mamas. Considerando que nem todas as pessoas acometidas por esse tipo de tumor possuem histórico familiar; após os 35 anos mamografias anuais também devem fazer parte de sua rotina. O principal papel do enfermeiro é orientar e realizar o exame clínico das mamas, caso notar algum nódulo encaminhar a paciente a um médico para que assim solicite os devidos exames, como a mamografia, e após é realizado outros procedimentos. O diagnóstico é feito por meio de biópsias e, em caso de resultado positivo, para cada caso há tratamentos específicos. São eles: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e/ou hormonoterapia. Sempre prevenir é o melhor remédio e enfatizar hábitos saudáveis que possam contribuir para que a paciente não adquira a doença ou que quando apresentar os primeiros sintomas busque tratamento.

 

PALAVRAS-CHAVES: Autoexame; assimetria; neoplasia mamária.


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