VISÃO AMPLIADA DA SEGURANÇA DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO

Resumo

Segundo o documento da OMS, Segurança do Paciente é a redução do risco de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável. O “mínimo aceitável” se refere àquilo que é viável diante do conhecimento atual, dos recursos disponíveis e do contexto em que a assistência foi realizada frente ao risco de não-tratamento, ou outro tratamento. Complementando este conceito, a segurança do paciente não é nada mais que a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e uso das melhores práticas descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente. Neste contexto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura com objetivo de identificar as atribuições do enfermeiro no centro cirúrgico no que se refere a segurança do paciente. Esse método inclui a análise e síntese de pesquisas de maneira sistematizada, contribui para o aprofundamento do tema investigado, auxilia na tomada de decisão e, consequentemente, na melhoria da prática profissional no âmbito da Prática Baseada em Evidências (PBE). As fontes de dados utilizadas foram seis artigos que versavam sobre enfermagem médico-cirúrgica, assistência à saúde e segurança do paciente realizado na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) nas bases de dados (LILACS e SCIELO) da internet. Os resultados evidenciaram que as atribuições do enfermeiro estão relacionadas constantemente a segurança do paciente nas atividades realizadas no centro cirúrgico, desde sua entrada no setor, durante o período em que permanecer suscetível e após a realização do procedimento. Neste estudo foi possível concluir que a segurança do paciente é entendida como a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário ao paciente, associado ao cuidado de saúde. Portanto é imprescindível a atuação, organização, cuidados e atitudes do enfermeiro em sua posição de líder no centro cirúrgico para maximizar a segurança do paciente. Ao analisarmos a segurança do paciente, nos deparamos com a questão da cultura de segurança, que é conhecida como o resultado das atitudes, percepções e competências, e dos padrões de comportamento e valores de um grupo, que irá determinar o compromisso, o estilo e a competência de uma organização de saúde, e de uma gestão de segurança. Ainda, após esta pesquisa é de intensa necessidade destacar o envolvimento dos enfermeiros para manter um padrão de segurança compatível com a necessidade desta unidade complexa, onde estes profissionais realizam de uma maneira excepcional suas funções administrativas e assistenciais não apresentando falhas que possam acarretar em riscos e mantendo o compromisso com a segurança do paciente.