SUICÍDO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

Vanessa Pereira, Tatiane Cunha, Natana Juliana Siqueira, Dilma Machado

Resumo


Suicídio é um problema complexo para o qual não existe uma única causa ou única razão. Resulta de uma complexa interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais. É difícil explicar porque algumas pessoas decidem cometer suicídio, enquanto outras em situação similar ou pior não o fazem. Suicídio é um problema complexo para o qual não existe uma única causa ou razão. Os transtornos mentais mais comumente associados ao suicídio são: depressão, transtorno do humor bipolar e dependência de álcool e outras drogas psicoativas. Esquizofrenia e certas características de personalidade também são importantes fatores de risco. A situação de risco é agravada quando mais de uma dessas condições combinam-se, como, por exemplo, depressão e alcoolismo. Suicídio é uma grande questão de Saúde Pública em todos os países. Capacitar a equipe de atenção primária à saúde para identificar, abordar, manejar e encaminhar um suicida na comunidade é um passo importante na prevenção do suicídio. O presente trabalho teve o objetivo discutir o tema suicídio. Como metodologia utilizamos a pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos. Há situações de risco relacionadas à própria doença clínica ou ao seu tratamento, como dor de difícil controle, estadas metabólicos anormais, condições que afetam o sistema nervoso central, efeitos adversos de fármacos, interações entre medicamentos e estados de abstinência. No caso de pacientes que estão internados por tentativas de suicídio, a atenção deve ser redobrada. Os resultados encontrados foram que suas próprias casas são o cenário mais frequente de suicídios (51%), seguida pelos hospitais (26%). Os principais meios utilizados são enforcamento (47%), armas de fogo (19%) e envenenamento (14%). Entre os homens predominam enforcamento (58%), arma de fogo (17%) e envenenamento por pesticidas (5%). Entre as mulheres, enforcamento (49%), seguido de fumaça/fogo (9%), precipitação de altura (6%), arma de fogo (6%) e envenenamento por pesticidas (5%). Grupos diagnósticos, em ordem decrescente de risco. Depressão; Transtorno de personalidade (antissocial e borderline com traços de impulsividade, agressividade e freqüentes alterações do humor); alcoolismo (ou abuso de substância em adolescentes); Esquizofrenia; Transtorno mental orgânico. Ação necessária: Oferecer apoio emocional. • Trabalhar sobre os sentimentos. • Focalizar a força positiva da pessoa, fazendo-a falar sobre problemas anteriores e que foram resolvidos. • Encaminhar a pessoa para um profissional de saúde mental. • O profissional da saúde deve tentar explorar as várias alternativas ao suicídio, até aquelas que podem não ser soluções ideais, na esperança de que a pessoa vá considerar ao menos uma delas. • Extraia uma promessa do individuo suicida de que ele ou ela não vai cometer suicídio. • Entre em contato com a família, amigos e reforce seu apoio.• Gentilmente falar com a pessoa e remover as pílulas, facas, armas, inseticidas. Assim podemos concluir que compromisso, sensibilidade, conhecimento, preocupação com outro e a crença de que a vida é um aprendizado que vale a pena  são os principais recursos que os profissionais de saúde têm.


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