RELATO DE EXPERIÊNCIA: UMA INTRODUÇÃO À CLASSE “INSECTA” COM ESTUDANTES DO 5° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Resumo

Este trabalho, desenvolvido por uma bolsista do PIBID/ULBRA, subprojeto Biologia, Campus Canoas, objetivou criar meios para que estudantes da Educação Básica pudessem caracterizar insetos e analisar, criticamente, figuras/desenhos disponíveis na internet. Para tal análise, foram propostas atividades em que os estudantes foram orientados a encontrar erros anatômicos e de classificação em figuras de insetos e outros seres vivos, erroneamente considerados insetos, que foram retiradas da internet. A atividade realizada com 26 alunos do 5° ano da E.M.E.F. Prefeito Edgar Fontoura (Canoas/RS), iniciou com uma sondagem, em que foi constatado que os discentes pouco sabiam a respeito desse grupo de seres vivos, classificando os insetos como “seres nojentos” e/ou “perigosos”. Após a aula introdutória, na atividade em que os alunos foram orientados a citar o que havia de errado com as animações de insetos, houve um aproveitamento excelente, pois todos os grupos conseguiram identificar os erros. Segundo os alunos, a aranha “não é um inseto, porque ela tem 8 pernas”; o louva-deus está errado, pois possui apenas “4 pernas”; a minhoca “não é um inseto”; a libélula “está correta”; a formiga “deveria ter 6 pernas”; a centopeia “não é um inseto, porque ela tem muito mais do que 6 pernas”; o gafanhoto está errado porque “faltam 3 pernas”; na abelha, “faltam duas pernas”; para o mosquito, “faltam duas pernas”; o caracol “não é inseto”; para joaninha, “faltam duas pernas”; e, para finalizar, a borboleta “está sem as pernas”, estando errada por esse motivo. Percebe-se que instigar os educandos a discutir e analisar criticamente figuras, facilmente encontradas na internet, prioriza a busca pela construção de saberes. A partir das atividades realizadas, os discentes, provavelmente irão atribuir outros significados em relação aos insetos e irão enxergar esses seres vivos com outro olhar, diminuindo os equívocos em relação ao grupo.