O USO DE APLICATIVOS E FERRAMENTAS DIGITAIS DE AUTORIA EM SALA DE AULA NA PERSPECTIVA DA TAXONOMIA DE BLOOM

Resumo

Este artigo tem como objetivo compreender o propósito da utilização de aplicativos e ferramentas digitais de autoria por professores da Educação Básica em relação ao domínio cognitivo da Taxonomia de Bloom. Para o alcance deste objetivo desenvolveu-se uma pesquisa descritiva exploratória, a partir da elaboração de um questionário, com perguntas abertas e fechadas, como instrumento de coleta de dados, o mesmo foi confeccionado no Google Forms, (aplicativo de formulário online) possibilitando o envio e a resposta online. Foi desenvolvido também uma pesquisa bibliográfica, para verificar os trabalhos correlatos.  Essa busca foi realizada no Google Acadêmico, Portal de Periódicos Scielo, Revista Renote e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, num período de 10 anos, com o uso das palavras-chave combinadas: taxonomia de Bloom AND ferramentas de autoria, e taxonomia de Bloom AND tecnologias foram encontrados poucos trabalhos publicados recentemente, inclusive mais relacionados a Taxonomia de Bloom do que ferramentas de autoria. Salienta-se, porém, que não foram encontrados trabalhos que relacionem a Taxonomia de Bloom com o propósito de uso de ferramentas digitais de autoria em sala de aula, evidenciando a relevância desta investigação. Os sujeitos desta pesquisa são professores da Educação Básica, que atuam tanto na rede pública como privada de ensino. Os resultados apontaram que as ferramentas de autorias estão mais relacionadas com os objetivos de criar, compreender e de aplicar, já no uso dos aplicativos os professores usam mais para compreender, analisar e criar. Destaca-se ainda, que os professores utilizam, em sua maioria, as ferramentas digitais de autoria, Scratch, Pixton e Canva com o objetivo cognitivo de criar, e em relação a aplicativos, os mais utilizados são PowerPoint e YouTube com o objetivo de compreender, segundo a Taxonomia de Bloom.