Arte e atelie no curriculo da educação brasileira contribuições do atelie de Reggio Emillia

Adriana Camila Machado

Resumo


Este artigo analisa o histórico do ateliê e como ele emerge no currículo da educação infantil, a fim de trazer considerações de como a proposta do ateliê em Reggio Emília pode auxiliar no melhor desenvolvimento do ateliê na educação infantil na nossa realidade educacional. A pesquisa é de extrema importância, pois o ateliê na educação infantil vem a contribuir no processo de construção da aprendizagem, a criança aprende com mais facilidade por meio dos sentidos, que são as capacidades mais exploradas e desenvolvidas no ateliê. Ao inserir o ateliê nas escolas é necessário refletir a organização do espaço, ambiente, materiais e metodologia, sendo elementos de extrema importância na composição do ateliê e interferem de maneira direta na aprendizagem da criança. A pesquisa é de cunho teórico situada no campo de estudos das Educação Infantil. Nos fundamentamos nas pesquisas de Ana Mae Barbosa (2003), Gandini (2019), Vea Vecchi (2017). Como resultados obtidos, foi possível identificar que não temos uma cultura que valoriza arte na educação infantil e pouco é abordado sobre espaços como ateliê, visão essa que é reflexão de uma cultura que não valoriza arte. Verificamos que o Referencial Curricular para Educação Infantil aborda sobre o ateliê no contexto escolar, mas não discute sobre a obrigatoriedade ou a importância desse espaço na educação infantil, também foi possível identificar que não há um olhar voltado para uma formação especifica para o profissional que irá auxiliar as crianças no ateliê e não uma preocupação com a metodologia utilizada nesse espaço.


Palavras-chave


Ateliê. Educação Infantil. Aprendizagem

Referências


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VECCHI, Vea. Arte e criatividade em Reggio Emilia: explorando o papel e a potencialidade do ateliê na educação da primeira infância. São Paulo: Phorte, 2017.

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VECCHI, Vea. O papel do atelierista. In: EDWARS, Carolyn; GADINI, Lella; FORMAN, George. (Eds). As cem linguagens da criança: a experiência de Reggio Emilia em transformação. Volume 1. Porto Alegre: Penso, 2016. p.123-134.


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