ESTÁGIO DE INTENÇÃO DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM DOCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL

NICANOR DA SILVEIRA DORNELLES, VERONICA SILVA RUFINO DORNELLES, DANIELA LOPES DOS SANTOS

Resumo


Introdução: Apesar de todas as recomendações e mesmo que os conceitos de um estilo de vida saudável tenham sido estudados, a inatividade física é ainda um problema em países em desenvolvimento; e as razões para a não adesão a um estilo de vida ativo têm sido estudadas em todo o mundo. O fato de um indivíduo estar ciente dos benefícios da prática de atividade física, não necessariamente resulta em adoção ou manutenção de um estilo de vida ativo. Estudos que buscam entender os fatores que influenciam a prática de atividade física, seja para sua adoção, manutenção ou desistência, estão diretamente ligados às investigações sobre o comportamento humano. A mudança de comportamento é influenciada por uma tríade de fatores que interagem: fatores ambientais, pessoais e do próprio comportamento. A comunicação entre estes fatores determina a mudança de comportamento, sendo que uma intervenção será efetiva quando utilizar técnicas e estratégias específicas para cada estágio de mudança. Objetivo: Identificar os Estágios de Intenção de Mudança de Comportamento para a prática de atividade física de docentes de duas escolas pública da região central do Rio Grande do Sul. Metodologia: Pesquisa descritiva, de corte transversal, composta por 35 docentes, sendo oito do sexo masculino e 27 do sexo feminino, com média de idade de 43,9±9,1 anos. Como instrumento de coleta utilizou-se o Questionário de Estágio de Comportamento para a Atividade Física proposto por Prochaska e Marcus (1994). Resultados: Dos docentes estudados, 60% (n=21) se encontravam nos estágios considerados fisicamente inativos, estando nos estágios de pré-contemplação (14,3%), contemplação (25,7%) e preparação (20%). No entanto, 40% (n=14) se encontravam nos estágios fisicamente ativos, estando nos estágios de ação (8,6%) e manutenção (31,4%). Conclusão: A maioria dos docentes do estudo se encontrava nos estágios considerados fisicamente inativos, necessitando de um estímulo para tornarem-se e manterem-se fisicamente ativos.


Palavras-chave


Comportamento, Atividade física, Docente.

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