CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOLOGIA ANALÍTICA: ARQUÉTIPO, ARQUÉTIPO DA CRIANÇA, SÍMBOLO E IMAGINÁRIO

Bruno Silveira, Yasmin Oliveira Costa, LUÍS HENRIQUE RAMALHO PEREIRA

Resumo


O presente trabalho tem por objetivo realizar uma discussão teórica entre Carl Gustav Jung, criador da psicologia analítica no século XX, e outros autores da psicologia, como da antropologia e sociologia visando relacionar e esclarecer determinados conceitos como inconsciente coletivo, arquétipo, o arquétipo da criança, símbolo, e imaginário, e suas relações e referências com o processo de individuação. Iniciando pelas definições e conceitos no que se refere ao inconsciente coletivo e seus arquétipos, direcionados na sequência pelos conceitos de símbolo e imaginário, sendo elencados a fim de articular e abranger tais conceitos no campo da clínica e mais precisamente com as suas configurações com a psicoterapia infantil. O inconsciente coletivo, considerado como a camada mais profunda da psique, onde os arquétipos, determinados como elementos e estruturas da imagem e que encontram suas formas de expressão de maneira simbólica. Procuramos desenvolvê-lo através de uma revisão narrativa da literatura, a partir de materiais já elaborados, constituído principalmente de livros e artigos científicos das bases Scielo e PePSIC. O arquétipo da criança, com o seu processo de transformação de personalidade, suscetível a mudanças, tem em seu caráter o sentido de integridade e totalidade, conforme ocorre com o processo de individuação e suas respectivas características, encontrando diálogos entre diferentes formas de conhecimento que enriquecem os cenários a serem debatidos e compreendidos. A Psicologia Analítica no campo da psicologia infantil pode ser de suma importância para a compreensão dos diferentes processos presentes na infância. As funções arquetípicas que compõem a construção do imaginário, a atividade onírica e por fim, a formação do processo de individuação e do self, mostram-se ferramentas indispensáveis dentro de uma clínica infantil. A potencialidade de explorar novas formas de entendimento no campo clínico contribuem para a formulação e compreensão de outras perspectivas e concepções que influenciam numa extensão e imprescindível ampliação de uma psicologia infantil.


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