Fisioterapia aquática no paciente com acidente vascular encefálico
Resumo
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico(AVE) é uma interrupção súbita do fluxo cerebral vascular, resultando em lesões celulares e danos às funções neurológicas, podendo ocorrer por tipo isquêmico ou hemorrágico. Como consequências o AVE ocasiona danos físicos como plegias ou paresias de um ou ambos os membros, alterações sensoriais e espasticidade, danos psicoafetivos, danos cognitivos. Dentre os tratamentos pós-AVE, destaca-se a fisioterapia aquática. Objetivo: explanar a importância e os benefícios da fisioterapia aquática no AVE. Metodologia: Caracterizou-se por ser uma revisão bibliográfica na literatura e bancos de dados, no período de março a abril de 2017. Resultados e discussão: Métodos específicos são utilizados na fisioterapia aquática para proporcionar a melhora da funcionalidade dos pacientes com AVE. O Bad Ragaz, tem como objetivo reduzir o tônus muscular, proporcionar relaxamento, fortalecer musculatura, melhor a resistência. O Halliwick proporciona melhor equilíbrio e independência durante as atividades funcionais. O Watsu baseia-se em técnicas de flutuação, aplicando alongamentos e rotações de tronco proporcionando o relaxamento profundo. O calor da água ajuda a aliviar a espasticidade podendo assim realizar movimentos passivos com maiores amplitudes e menor desconforto para o paciente melhorando assim a amplitude de movimento e força, ganho de mobilidade funcional, melhorando assim, a qualidade de vida do paciente. Conclusão: Os resultados do estudo demonstraram que a fisioterapia aquática tem papel fundamental na reabilitação do paciente com AVE, pois as propriedades físicas da água atuam no sistema imunológico, melhorando processo inflamatório, tônus muscular, espasticidade, amplitude de movimento, conseguindo assim explorar movimentos e realizar exercícios com maior facilidade.
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