A PROPAGAÇÃO DO DISCURSO DE ÓDIO CONTRA MULHERES NA SOCIEDADE INFORMACIONAL
Resumo
Resumo: Concomitante ao avanço da ascensão feminina e com todo o amparo que as Leis trazem para proteção dos direitos da mulher e igualdade de gêneros; vive-se em uma era machista, onde os pensamentos ainda são extremamente retrógrados, tanto na sociedade, quanto na internet, especialmente quando se fala em empoderamento feminino. Atualmente, 88% dos discursos de ódio na internet abordam assédio, pornografia, vingança, incitação ao estupro e outras violências que são travestidos de “piadas”, reforçando o machismo presente na sociedade.
Apesar de todas as Leis vigentes no país, ainda existe uma grande massa da população que não respeita tais normas, incitando ódio nas redes sociais contra vítimas - mulheres que permanecem caladas.
O crescimento desordenado da internet trouxe a necessidade de adequação da legislação vigente. A liberdade de expressão, por exemplo, é um direito adquirido e garantido pela Constituição Federal, assim como o discurso de ódio é vedado pela mesma, pois viola a dignidade da pessoa humana. Outro exemplo é a Lei nº 12.965/2014 que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. Para que as Leis sejam aplicadas é preciso que a comunidade tenha ciência das mesmas, para minimizar a falta de conhecimentos sobre seus direitos e, consequentemente, diminuir o número de discursos de ódio na internet. Às vítimas dos discursos de ódio, também devem ter apoio de profissionais adequados, tais como psicólogos, advogados, assistentes sociais, visando à diminuição dessa espécie de violência moral.
Palavras-chave
Referências
https://oglobo.globo.com/sociedade/brasil-cultiva-discurso-de-odio-nas-redes-sociais-mostra-pesquisa-19841017
https://danielebrandao7.jusbrasil.com.br/artigos/172170217/o-discurso-do-odio-na-internet
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