TRANSTORNO DE ANSIEDADE: UMA VISÃO CLÍNICA

Maique Dutra de Freitas, Tessi Mari Steindorff, Bibiano da Silva Mesquita, Laura Morais Machado

Resumo


INTRODUÇÃO: Robert L. Leahy aponta que dentro de poucos anos cerca de 18% dos norte-americanos sofrerão de Transtornos de Ansiedade. Além disso, ao longo da vida o número de pessoas que sofrerá deste transtorno sobe para 30%. Estes transtornos caracterizam-se principalmente por antecipação exacerbada do futuro, que pode gerar sofrimento nos indivíduos. OBJETIVOS: Elucidar os principais pontos referentes ao tema. METODOLOGIA: Foi realizada uma discussão teórica, tendo por base o livro ‘’Livre de Ansiedade’’. RESULTADOS: A ansiedade, em certa medida, representa uma vantagem adaptativa, pois quando presente em níveis moderados permite que nos preparemos para situações futuras, entretanto, torna-se desadaptativa a partir do momento em que ocorre de forma debilitante ou patológica, causando prejuízo na vida do sujeito. Dessa forma, o manejo dos transtornos de ansiedade no setting clínico deve ser tratado com prudência, pois envolve questões complexas e inerentes ao comportamento humano. Tais estatísticas corroboram com os dados levantados pelo Núcleo de Atendimento Psicológico (NAP) entre 2013 e 2015, os quais indicam que o principal motivo de busca pelo atendimento nos referidos anos foram os transtornos de ansiedade. CONCLUSÃO: Baseando-se no exposto acima, podemos considerar que a psicoterapia clínica da ansiedade envolve modificar a compreensão do paciente acerca do assunto, proporcionando novas perspectivas sobre o mesmo, que não seriam possíveis de outra forma, permitindo que o indivíduo reconheça a importância da ansiedade em sua vida e desenvolva modos de funcionamento mais adaptativos.

Palavras-chave


Ansiedade, clínica, psicoterapia

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