DESIGUALDADE DE GÊNERO: A REALIDADE DO ESTADO BRASILEIRO

Kelly Elisabete Speth, Faena Gall Gofas

Resumo


INTRODUÇÃO: A desigualdade de gênero existe desde os primórdios, quando mulheres eram tratadas com inferioridade na sociedade patriarcal. Entretanto, em pleno século XXI, mesmo com todos os direitos já conquistados, no mercado de trabalho o salário das mulheres é inferior em quase 30% se comparado ao dos homens; a sua carga de trabalho é maior, visto que mesmo trabalhando fora, todas as tarefas domésticas normalmente são exclusivas delas, não havendo redistribuição justa de tarefas entre os membros do grupo familiar, exatamente pela existência do machismo estrutural, muito presente no dia-a-dia. Também, o espaço da mulher no mercado de trabalho é inferior ao do homem, correspondendo a 51% contra 79% respectivamente, mas 51,5% da população brasileira é mulher e ocupam maior número nas universidades, ou seja, não falta qualificação para ingressarem no mercado de trabalho em igualdade. OBJETIVO: Demonstrar que a desigualdade de gênero existente fere o princípio constitucional da igualdade, o qual estabelece que homens e mulheres são iguais perante a Lei. O pensamento cultural machista, infelizmente, predomina, havendo hierarquia do papel do homem em relação ao da mulher. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica realizada através do método dedutivo. RESULTADOS: A desigualdade de gênero ainda faz parte da sociedade global, sendo evidente no Estado brasileiro. As estatísticas demonstram um lento processo de definição dos direitos das mulheres. CONCLUSÃO: Prima-se por empoderamento feminino para alicerçar a igualdade de gêneros na sociedade, como forma de efetividade do direito à igualdade. "Não basta não ser machista, é preciso ser anti machismo".


Palavras-chave


mulheres, igualdade de gênero, empoderamento feminino

Referências


FERNANDEZ, Brena Paula Magno. Teto de vidro, piso pegajoso e desigualdade de gênero no mercado de trabalho brasileiro à luz da economia feminista: por que as iniquidades persiste?. Revista Cadernos de Campos, n. 26, p.79-103. Araraquara Jan/jun. de 2019. E- ISSN 2359-2419.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores sociais das mulheres no Brasil. 2018, Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/. Acesso em 30 de outubro de 2020.

ROCHA, Telma Brito; BRANDÃO, Cleyton Williams G. S. Violência contra mulheres nas redes sociais: o caso de Elaine Perez Caparróz. Inter faces científicas. V.8 N.2. Março de 2020. ISSN Digital: 2316-3828.


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