CONSTRUCTOS TEÓRICOS REFERENTE À MOTIVAÇÃO PARA APRENDER EM ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR
Resumo
INTRODUÇÃO: A motivação da aprendizagem no ensino superior tem recebido destaque na literatura, assim, este estudo buscou avaliar diferentes construtos teóricos já elaborados. OBJETIVO: Apresentar um panorama teórico referente a motivação para aprender em estudantes universitários. METODOLOGIA: O estudo é de abordagem qualitativa, de natureza básica, caracterizando-se como exploratória quanto aos objetivos, sendo a pesquisa bibliográfica o procedimento técnico aplicado. RESULTADOS: O estudo de motivação acadêmica teve início no ano de 1989 no Canadá por Vallerand et al.Outros sete autores deram seguimento aos estudos nesta área, são eles: Cokley e Patel (2001), Fairchild et al. (2005),Barkoukis et al. (2008), Núñes Alonso, Martín-Albo e Navarro Izquierdo (2005), Núñes Alonso (2006), Sobral (2003), Smith, Davy e Rosenberg (2010) e Viana (2012). Vallerand et al. (1989) propuseram sete fatores para avaliar a motivação acadêmica, sendo eles: 1 Motivação intrínseca para conhecimento, 2 Motivação intrínseca para realização, 3 Motivação intrínseca para experiências estimulantes, 4 Motivação extrínseca por identificação, 5 Motivação extrínseca por introjeção, 6 Motivação extrínseca por regulação externa e 7 Amotivação. Na proposta, cada item deve ser avaliado por 4 itens, em uma escala do tipo Likert de sete pontos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de haverem estudos posteriores Davoglio, Santos e Lettnin (2016) recomendam que a versão proposta pelos autores norte-americanos é uma medida confiável e psicometricamente válida para mensurar o construto da motivação direcionada para a motivação. Ainda é possível destacar que a utilização da versão original representa tentativa de unificação e padronização da pesquisa empírica.
Referências
BARKOUKIS, V. et al. The assessment of intrinsic and extrinsic motivation and amotivation: validity and reliability of the Greek version of the Academic Motivation Scale. Assessment in Education: Principles, Policy & Practice, v. 15, n. 1, p. 39-55, 2008.
COKLEY, K.; PATEL, N. A psychometric investigation of the Academic Motivation Scale using a United States sample. Measurement and Evaluation in Counseling and Development, v. 34, n. 2, p. 109-19, 2001.
DAVOGLIO, Tárcia Rita; SANTOS, Bettina Steren dos; LETTNIN, Carla da Conceição. Validação da Escala de Motivação Acadêmica em universitários brasileiros. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 24, p. 522-545, 2016.
FAIRCHILD, J. S. et al. Evaluating new and existing validity evidence for the Academic Motivation Scale. Contemporary Educational Psychology, v. 30, p. 331-58, 2005.
NÚÑEZ ALONSO, J. L. et al. Validación de La Escala de Motivación Educativa (EME) en Paraguay. Revista Interamericana de Psicologia, v. 40, n. 3, p. 391-8, 2006.
NÚÑEZ ALONSO, J. L.; MARTÍN-ALBO, L. J.; NAVARRO IZQUIERDO J. Validación de la Version española de la Échelle de Motivation en Éducation. Psicothema, v. 17, n. 2, p. 344-9, 2005.
SMITH, K. J.; DAVY, J. A.; ROSENBERG, D. L. An examination of the validity of the Academic Motivation Scale with a United States business student sample. Psychological Reports, v. 106, n. 2, p. 323-41, 2010.
SOBRAL, D. T. Motivação do aprendiz de medicina: uso da escala de motivação acadêmica. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 19, n. 1, p. 25-31, 2003.
VALLERAND, R. J. et al. Construction et validation de l’échelle de motivation en education (EME). Canadian Journal of Behavior Science, v. 21, n. 3, p. 323-49, 1989.
VIANA, G. S. Atitude e motivação em relação ao desempenho acadêmico de alunos do curso de graduação em administração em disciplinas de estatística. 2012. 199 f. (Dissertação de Mestrado em Administração) – Faculdade de Economia e Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
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