DOENÇA RENAL CRÔNICA: REFLEXO DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
Resumo
Introdução: A Doença Renal Crônica – DRC é a perda progressiva e irreversível da função renal, cuja principal função é remover os produtos metabólicos e o excesso de líquido do organismo. A crescente incidência desta doença está associada a fatores de riscos predisponentes como: diabetes e hipertensão arterial sistêmica, totalizando 10% das mortes mundialmente, sendo 70% dos casos ainda sem o tratamento adequado. Objetivo: Relatar aspectos gerais da doença renal crônica afim de desvendar o crescente avanço da doença. Metodologia: A trajetória metodológica escolhida para o trabalho foi a revisão bibliográfica baseada na análise de livros e artigos científicos, realizada a partir de descritores de saúde que suprem as necessidades da pesquisa, tais como: equipe de assistência ao paciente, insuficiência renal crônica e estilo de vida encontradas em bancos de dados eletrônicos, como: Google Acadêmico e SCIELO (Scientific Electronic Library Online) nos últimos cinco anos. Resultados: A filtração do sangue é realizada pelos glomérulos (unidade funcional do rim), na doença renal crônica o glomérulo perde totalmente e irreversivelmente sua função. Há cinco fases de insuficiência renal, sendo a fase I acarretada por afecções renais (por exemplo, proteína na urina) com TFG (taxa de filtração glomerular) normal; fase II afecções renais com leve redução na TFG; fase III redução moderada; fase IV redução grave e fase V, falência renal. Na fase V, há a necessidade de diálise, e é resultado final de múltiplos sinais e sintomas decorrentes da incapacidade renal de manter a homeostasia interna do organismo. Observa-se o alto índice de insuficiência renal crônica em pacientes já acometidos por diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, sendo estes os fatores principais decisivos para o avanço da doença. Outro fator que pode estar contribuindo com igual relevância para esse crescimento dos casos de doença renal crônica é a importância de bons hábitos de vida cuidando principalmente a alimentação e atividades físicas. Conclusão: A doença renal crônica vem crescendo com rapidez nos últimos anos devidos vários fatores predisponentes e atualmente com o tipo de qualidade de vida da população. O diagnóstico precoce, o adequado hábito de vida e a implementação de medidas com o objetivo de retardar a progressão da doença são fundamentais para o manejo com pacientes portadores de doenças crônicas. É importante salientar que a complexidade desta patologia sinaliza a necessidade de uma abordagem que vai além dos aspectos médicos, sendo de extrema importância a participação de um a equipe multidisciplinar que compartilhe as melhores estratégias de tratamento.
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