ESQUIZOFRENIA: DOENÇA CRÔNICA QUE MAIS AFETA OS PACIENTES NEUROPSIQUIÁTRICOS

CHIMENE MENDEL SCHUSTER, CAMILA SILVEIRA MAZUIM, DILMA TEREZINHA de MORAIS MACHADO

Resumo


Introdução: A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo, crônico que não tem cura, caracterizado por uma alteração cerebral que dificulta o correto julgamento sobre a realidade, a produção de pensamentos simbólicos e abstratos e a elaboração de respostas emocionais complexas. Embora distúrbios psicóticos severos sejam reconhecidos há séculos, conforme evidenciam descrições em registros médicos e datam do final do século XIX e da descrição da demência precoce por Emil Kraepelin. Objetivo: Pesquisar sobre a fisiopatologia da doença e evidenciar as causas, sintomas e o tratamento da mesma. Metodologia: Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sobre a esquizofrenia. As fontes de dados utilizadas foram coletadas através de artigos encontrados nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Resultados: Foram consultados 07 artigos, sendo utilizados 4 necessários para a descrição da pesquisa. Apontam como causa desconhecida, mas, sabe-se que a hereditariedade é um fator importante, pois pessoas que têm um familiar com esquizofrenia têm maior chance de desenvolver a doença, e também é resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Certas pessoas nascem com essa tendência, mas o problema só aparece se forem expostos a determinados fatores ambientais. Os sinais e sintomas podem aparecer tanto positivos, que são aqueles em que ocorrem comportamentos adicionais nos momentos de crise psiquiátrica como delírios, alucinações, alterações na fala e no comportamento, como, transtornos dos movimentos. E os negativos, por sua vez, são aqueles em que ocorre perda da função, caracterizando-se por diminuição da atividade motora e psíquica, bem como das manifestações emocionais. Quanto propostas de tratamento, as utilizadas são, psicossociais, farmacológico, podendo ser usado medicamentos antipsicóticos ou neurolépticos e prevenção de recaídas, assim como assistência de enfermagem, avaliação e reabilitação cogni­tiva, avaliação e intervenção em terapia ocupacional e abordagem familiar. O desenvolvimento social e cognitivo do indivíduo, desta forma afeta o emocional do paciente e sua família. Na esquizofrenia, à interação de variáveis culturais, psicológicas e biológicas, entre as quais destacam- se as de natureza genética. O paciente geralmente chega ao consultório na fase aguda, num momento de crise, além do tratamento, é necessária a aceitação pelo paciente e também pela família visando controle dos sintomas e a reintegração do mesmo. Considerações Finais: O impacto inicial da noticia de que alguém da família tem esquizofrenia é bastante doloroso. Atitudes hostis, críticas e superproteção prejudicam o paciente, apoio e compreensão são necessários para que ele possa ter uma vida independente e conviva satisfatoriamente com a doença, diante dos sintomas, manter um tratamento multiprofissional para ter uma qualidade de vida adequada. Ressalta ainda sobre a importância do conhecimento sobre esta doença tanto pela sociedade, pacientes e familiares, uma forma para que esta patologia seja desmistificada.

Palavras- Chave: Fisiopatologia da esquizofrenia, Formação de conceito, Qualidade de vida.

 


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