O NASCER PREMATURO E OS BENEFÍCIOS DO MÉTODO CANGURU

Fernanda Moraes Oliveira, Júlia Cassol Vieira, Fernanda Quevedo Alves

Resumo


O NASCER PREMATURO E OS BENEFÍCIOS DO MÉTODO CANGURU

Fernanda Moraes Oliveira¹, Júlia Cassol Vieira² e Fernanda Quevedo Alves³.

¹ Universidade Luterana do Brasil – Cachoeira do Sul/RS. Acadêmica do curso de Bacharelado em Enfermagem. melfe2014@gmail.com.

² Universidade Luterana do Brasil – Cachoeira do Sul/RS. Acadêmica do curso de Bacharelado em Enfermagem Universidade Luterana do Brasil – Cachoeira do Sul/RS.

³Docente do curso de Bacharelado em Enfermagem.

INTRODUÇÃO: Uma das complicações relacionadas à gestação pode ser o nascimento prematuro, definido como idade gestacional inferior a 37 semanas, estando relacionado ao Baixo Peso no Nascimento (PBN) e ao crescimento Intrauterino Restrito (CIUR), alternações maternas, entre outras. Neste contexto, o Método Canguru (MC), consiste em um tipo de assistência neonatal voltada para o atendimento do recém-nascido prematuro ou de baixo peso, que implica em colocar o bebê em contato pele a pele, na posição supina com sua mãe/pai (MAIA et al, 2011). OBJETIVO: Realizar uma revisão de literatura com base em artigos e livros sobre os benefícios do Método Canguru. METODOLOGIA: O trabalho foi realizado na disciplina de Módulo de Prática Supervisionada em Neonatologia, com revisão de literatura nas bases de dados LILACS abrangendo o período de 2005 a 2017 através dos descritores “método canguru”; “prematuridade’; “humanização”, após a leitura dos artigos selecionamos os que respondiam ao objetivo principal do estudo. RESULTADOS: Foram selecionados três artigos. Nestes, evidenciam-se que o método foi proposto pelo Ministério da Saúde no ano de 2000, onde foi promulgada a Portaria NS/GM 693, que publicou a norma de Atenção Humanizada, com o objetivo de inserir o MC como uma estratégia em incentivar uma mudança no perfil profissional para minimizar os efeitos negativos da internação neonatal sobre os bebês e suas famílias (BRASIL, 2011). Entre os benefícios destacam-se, a promoção do aleitamento materno, aumento do vínculo afetivo, a manutenção do controle térmico, a redução da dor, proporcionando maior estímulo no desenvolvimento neurocomportamental e psicoafetivo do neonato, deste modo, reduzindo o risco de infecção e consequentemente diminuindo o tempo de internação (BRASIL, 2017). CONCLUSÃO: Há evidências de impacto positivo do MC sobre à prática de amamentação, sendo necessário destacar que a humanização e qualidade da assistência não podem ser vistos como fenômenos dissociados e sim um conjunto de intervenções psicossociais. Indiscutivelmente a prática do MC apresenta benefícios relacionados a diminuição de infecção hospitalar, maior ganho de peso diário. Sendo ainda necessário mais estudos de controle randomizados para termos mais evidências sobre os benéficos do MC. Entretanto o resgate dos conhecimento neurofisiológicos, humanos do MC é de suma importância no empoderamento dos pais ao cuidado do recém-nascido prematuro e na capacitação de equipes que cuidam do recém-nascido prematuro.

Palavras-chave: método canguru; prematuridade; humanização.

 

 


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