LAVAGEM DAS MÃOS NO AMBIENTE ESCOLAR

Marindia Bitencourt Kaufmann, Valéria Bitencourt Kaufmann, Luiza Cremonese

Resumo


Introdução: A higienização das mãos no contexto escolar possui a capacidade de prevenir inúmeras patologias. A mesma têm por finalidade, eliminar sujidades visíveis e não visíveis, suor, oleosidade e células descamativas presentes nas mãos. Existem três tipos de microbiotas que colonizam as mãos, sendo elas, a microbiota transitória, a qual coloniza a camada mais superficial da pele e é facilmente removível com a higienização simples, quando realizada corretamente, nos períodos necessários. A microbiota resistente por outro lado se insere em camadas mais profundas, dificultando a sua remoção e ainda, a microbiota infecciosa, que é conhecida por incluir micro-organismos que possui maior patogenicidade, causando infecções específicas. Atualmente o Brasil vem enfrentando um desafio na saúde pública, pois, doenças que já se encontravam erradicadas, retornam com a incidência ainda mais alarmante, o que evidencia a necessidade de intervenções de educação em saúde nas escolas, incentivando comportamentos saudáveis de autocuidado em alunos pré-escolares. Objetiva-se descrever a importância da higienização das mãos no ambiente escolar. Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa que buscou de forma não sistematizada artigos que reuniram resultados suficientes para responder a questão guia: quais as produções científicas acerca da higienização das mãos no ambiente escolar? Resultados: A escola é um ambiente em que as crianças passam a maior parte do tempo, o que a configura um ambiente necessário e pertinente para desenvolver a educação em saúde, principalmente por parte do professor atuante, o qual é referência para os alunos. Os parâmetros curriculares afirmam que atividades simples, como a lavagem das mãos, por exemplo, influenciam diretamente no direcionamento dos cuidados pessoais, promovendo a saúde e levando a informação para sua residência. Ainda assim, a abordagem pedagógica deve ser de forma lúdica, favorecendo a fixação e significação da experiência. O envolvimento do professor com as orientações e incentivo, encontra-se fundamental, visto que está presente na rotina dos discentes. Dentre outras orientações, como procedimento adequado para a higienização de mãos, destaca-se os momentos para isso, como, sua realização antes da alimentação, após ir ao banheiro, tossir, espirrar e intervalo ou realização de atividades em conjunto. A importância deste hábito se detém, na diminuição de infecções respiratórias, parasitoses e também infecções oportunistas. Conclusão: O profissional professor deve se manter ativo no combate a transmissão de doenças, visando a saúde integral de seus educandos, e que a lavagem das mãos é um método pertinente à prevenção de doenças. Espera-se ainda, que em um futuro próximo, seja possível a inserção da equipe de enfermagem nas escolas, afim de integrar a equipe e intensificar a promoção e educação em saúde.

Palavras-chaves: Saúde Pública, Educação em Saúde, Desinfecção das Mãos.


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