TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO (TEA) DO ESPECTRO AUTISTA E SEU ATENDIMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR

Luciane Ely Batista

Resumo


Introdução: O espectro autista é um transtorno global do desenvolvimento (TEA), sua prevalência é em maior parte no sexo masculino, é identificado a partir do 18º mês após o nascimento, até no máximo aos 3 anos de idade. A 1ª definição para o autismo foi dado pelo médico austríaco Leo Kanner (EUA) em 1949, ele conseguiu diferenciar o autismo das outras psiquiatrias como esquizofrenia e psicoses infantis.   As equipes interdisciplinares devem estar atentas aos sintomas e preparadas para atender os pacientes diagnosticados com TEA. Em determinados casos o autismo tende a melhorar muito quando a criança manifesta a sua linguagem para se comunicar com as outras pessoas, mas os traços autistas persistem durante a vida adulta e continuam dependentes em certo grau de outras pessoas. Os sintomas a serem observados pelas equipes UBS – SUS, devem observar as manifestações variam desde pouco contato visual direto e dirigem poucas expressões faciais a outras pessoas, usam gestos limitados para se comunicar, tem limitada capacidade de se comunicar com seus pais ou pares, faltando muitas vezes espontaneidade, não expressam humor e nem afeto emocional, não conseguem engajar brincadeiras, há pouca fala inteligível, possuem comportamentos motores estereotipados, como agitar as mãos, girar ou balançar o corpo ou levantar e baixar a cabeça.  Objetivo: Que nas consultas infantis agendas no SUS  as equipes interdisciplinares fiquem atentas para identificarem os sinais e sintomas, pois o diagnóstico de TEA (CID –10), é feito totalmente clínico a partir da observação da criança, entrevistas com os pais para fazer uso de materiais de rastreamento e triagem, para ser aplicado por profissionais de diversas áreas como avaliações psicológicas e fonodiológicas, neste caso recomenda-se o diagnóstico diferencial. Métodos: Constitui-se de pesquisas na literatura; a localização das fontes ocorreu em livro convencional Enfermagem em saúde mental e Psiquiatria 2014 e em sistema de busca na internet Diretrizes de atenção à reabilitação com transtornos de TEA, 2014.  Resultados e discussão: Os pacientes devem ser bem observados pelas equipes, sendo a enfermagem a primeira delas a ter contato com a crianças, fazer um exame físico bem feito, observar com cuidados todos os sintomas já falados e fazer uma boa entrevista com os pais, já que o diagnóstica é exclusivamente clínico e o autismo tem várias estágios e é possível se identificado podendo ser precocemente estimulado. Conclusão: O despreparo das equipes em avaliar, identificar as características do TEA, causa um quadro clínico grave ao paciente autista, pois é nos primeiros anos se fazem as ligações anátomo-fisiológicas do cérebro, trazendo melhores resultados a criança se estimulada.


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